Mundo esta triste com a tragedia. O glorioso Danilo foi ídolo do Arapongas em 2010 e 2011

O goleiro Marcos Danilo Padilha, 34, da Chapecoense, que faleceu ontem no acidente aéreo
na Colômbia, jogou e foi ídolo do Arapongas Esporte Clube nas temporadas de 2010 e 2011. No primeiro ano, ele foi vice-campeão paranaense da Segunda Divisão, ajudando o clube a subir
para o futebol de elite do Estado. Em 2011 já na Primeira Divisão do Estadual, o goleiro
voltou a ser destaque pelo Arapongão e na sequência se transferiu para o Londrina. No
Tubarão foi campeão da Segundona do Paranaense.

O ex-meia do Arapongas na década de 70, Altair Sartori, supervisor do Arapongão em 2010 e
2011, lamentou muito o falecimento do goleiro. “O Danilo era muito correto dentro e fora de
campo, pessoa do bem e gostava muito do que fazia. Até hoje é ídolo na cidade. O torcedor
araponguense gostava muito ele”, destaca Sartori.

Também abalado com a morte do atleta, o apresentador esportivo da Tevê Antares de
Arapongas, Ismael Barbosa, disse que Danilo foi um dos melhores goleiros que atuou pelo
clube. “Ele e o Vitor que jogou no time de 2012 ficaram guardados na memória do torcedor de
Arapongas. “Bom caráter, boa pessoa e com muita humildade. Esse era o goleiro Danilo. No
final deste ano, ele havia me prometido que daria uma entrevista no meu programa”, lamentou
Barbosa.
Danilo tinha muitos amigos e um vínculo forte com Arapongas, inclusive ele era casado com a
araponguense Letícia Padilha, com quem teve o filho Enzo, de 2 anos.
Quem também ficou arrasado com a notícia da morte de Danilo foi o atacante Warley, que
reside em Apucarana. Os dois foram companheiros e campeões da Segundona do Paranaense pelo
Londrina em 2012. “O Danilo só deixa coisas boas. Ele era muito legal, extrovertido, amigos
de todos. Foi peça fundamental na conquista da Segunda Divisão em 2012, passava confiança
ao grupo e tinha tudo para crescer ainda mais no futebol. Já merecia estar jogando num
clube grande e até de poder a sonhar com uma chance na Seleção”, frisou o atacante.
 
Em sete anos, “Chape” saiu do anonimato e virou xodó nacional
 
Agência Folha e Raul César dos Reis
Adversário do Roma Esporte Apucarana no Campeonato Brasileiro da Série C de 2007, a
Chapecoense em apenas sete anos, saiu do anonimato para se tornar uma das maiores sensações
do futebol brasileiro.
Dois anos mais tarde, em 2009, o clube participou da Série D do Brasileiro e no mesmo ano
garantiu acesso para a terceira divisão. Em 2012 e 2013, conquistou dois acessos
consecutivos e chegou à elite do futebol brasileiro.
Em 2015, a equipe conseguiu um dos maiores feitos da história do clube, que foi chegar às
quartas de final da Copa Sul-Americana. O time foi derrotado pelo River Plate, mas a
consagração e a afirmação no cenário internacional viria no ano seguinte.
Neste ano, a Chapecoense conseguiu a classificação inédita para a final da Sul-Americana. O
“Verdão do Oeste”, como foi apelidado pelos torcedores, desbancou o San Lorenzo, campeão da
Libertadores em 2014 e disputaria a decisão nesta quarta contra o Atlético Nacional, atual
campeão continental.
Na Série C de 2007, o Roma, clube que está licenciado desde 2014 junto a Federação
Paranaense de Futebol, já teve o time da Chapecoense-SC como adversário em duas ocasiões.
Foi na primeira fase da competição nacional. Naquele campeonato pelo Grupo 15, o time
apucaranense levou a melhor e venceu os dois confrontos. Na abertura da competição, no
Estádio Olímpio Barreto, o Roma venceu o Alviverde do Oeste Catarinense por 1 a 0, com gol
do lateral-direito Rodrigo Heffner. No returno, pelo fechamento da fase inicial, na Arena
Condá, o Roma ganhou por 2 a 1, com gols de João Renato aos 16 minutos e Juliano aos 43 do
primeiro tempo. Rodrigo Hott, aos 4 da etapa final, descontou para a “Chape”. Também
estavam no Grupo 15 as equipes da Ulbra-RS e do Paranavaí. O Roma ficou em primeiro lugar e
a Ulbra na segunda posição, com os dois clubes avançando para a segunda fase. O time
apucaranense era treinado por Lorival San

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